quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Adversidade construtiva é adversidade amiga.

"Ninguém é uma coisa só: feliz ou triste, amigo ou inimigo. O feliz só é feliz por que já provou da tristeza; o triste só é triste por que ainda não conhece a felicidade... Amigo, só é amigo quando conhece de perto o que um inimigo é capaz e, justamente por isso, não quer isso para quem se ama.
 Por essência você pode ser rancoroso, caridoso e humilde. Pelo externo você faz com que qualidades e defeitos se alterem.
O dia amanheceu lindo, da janela da para ver pássaros cantando e um sol acolhedor. A noite vem e a tempestade leva sua casa, e o horizonte. De dia alegre à noite triste.
Raro encontrar quem não altera o interno pelo externo; isso não é defeito e não pode ser chamado de qualidade. É a transição necessária não apenas para descobrir se és ou não algo, mas para descobrir em essência do que se é capaz de ser. São as diversas cores tentando entrar em harmonia: é como o arco-íris após a chuva.  E é essa chuva temporária que somos a cada dia, nos compõe únicos. Únicos de vários ângulos, de uma só face que está em constante mudança: formar na carne o que se é na alma.
A vida ensina, e trasnformar isso para dentro é independente, tanto para o mal como para o bem. É claro que, o caminho do bem é longo, mas é o único que floresce.
Repito, ninguém é uma coisa só. Se aquele for tão perfeito, para poder se-lo, existe uma composição de atitudes em geral: adjetivos.
Por isso, permirtir-se ser inconstante, tendo o bem como guia,  nos faz chegar à quem realmente somos. Realmente é preciso acreditar-se que o inimigo não é somente inimigo. Ele possue amigos e há quem se amar. Este caminho te levará a perceber que este ser tão distante de você está tão próximo do que se imagina; ai está o motivo pelo qual a fé não nos abandona nunca, tanto nas escolhas como na essência da construção.
Isso não é uma receita, mas é algo natural: fazemos sem perceber. Pode demorar o tempo que for, mas um dia, a janela que a chuva levou, deixando a distância tomar conta do nosso horizonte nos dando amarguras, volta a nos fazer ver o sol nascendo devolvendo alegria e o arco-íris juntando suas cores em uma única direção. 
Essa transição de mudanças não se estabiliza, isso altera-se com o tempo, e é como lidamos com as situações que chegamos um pouco perto do 'quem eu sou'. "

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