Sorria antes de domir quando lembrava de um abraço. Na maioria das vezes, ia além, inventava uma beleza a mais do que realmente tinha acontecido; um complemento inocente para eternizar ainda mais os momentos. Sonhava com um beijo roubado, outro de chuva, outro que estava por vir. Sonhava...
Via o meu futuro idealizado pelos os meus desejos mais quentes, mais intrínsecos, mais sombrios e únicos.
Agora, quando eu sonho a realidade me cutuca. "Hei, volte! Ainda falta muito." - me diz. Tento deixar ela falar sozinha. Mas ela é insistente, e dá saltos na minha frente para chamar a atenção. "Me deixa sonhar um pouco mais, só mais um pouquinho, por favor...", respondo. Ela até aquieta. Porém, volta! Me puxa pela mão e me vigia por um tempo; vem me fazer lembrar que eu cresci, que tenho responsabilidades.
As vezes, me pego sonhando de novo quando a realidade se descuida e me confunde. Não sei é sonho ou se é verdade. Talvez, eu ainda seja metade menina e metade mulher. Não quero ser mulher por inteira se eu tiver de abrir mão do meu prazer de fechar os olhos e me perder. Não, isso não.
Serei inteira sonhando e realizando. E serei uma somatória infinita se sonharmos juntos, sempre buscando realizar."
E. C. M.
Oi Li!!! Estava com saudades!!! Passei por umas turbulências, mas estou voltando ao normal!!! E vc está bem????
ResponderExcluirBjos!!!!