"Queremos brincar nas nuvens, come-las como se fossem doce, deitar nas asas dos anjos; queremos caçar estrelas e quem sabe dá-las a quem amamos?; queremos elas como abajures. Pintamos com a ponta do dedo uma ponte até o céu, e logo estamos nós, tão próximos do sol... Queremos cidades inteiras de chocolate, um milagre por dia, uma insatisfação satisfeita; queremos algo que ande tão rápido que possamos estar em vários lugares em questão de segundos; quem sabe até, não queremos estar em dois lugares ao mesmo tempo? Queremos poder escorregar no arco-iris e no fim, achar o pote de ouro. E desejamos, loucamente, poder voar.

O possível, que é tão 'pequeno' e 'simples' já está ficando ultrapassado e sem valor..."
Parte 2 - Anjos
"Queremos poder brincar com as crianças, contar-lhe histórias antes de dormir; queremos deitar sob redes e ouvir o som das árvores e passarinhos; queremos poder dar a nossa coleção de conchas para alguém; queremos brincar em montanha-russas, queremos ficar em um lugar e ter unicamente alguém para proteger, queremos que sintam a nossa presença...; queremos poder tocar o chão de terra molhada, a areia fina da praia, o chão gelado das casas, e não só voar sobre tudo isso. Queremos poder dividir o ouro que o arco-iris esconde... queremos o pouco. O simples."
Agora, imaginemos se homens e anjos andassem sempre juntos, para um único fim. Impossível? Não... É tão simples. Mais, muito mais do que imaginamos.
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