quinta-feira, 10 de março de 2011

Água Salobra

 "Dexei que viesse a mim, tudo o que fosse de ti.
Como ar, respirei suas ambições...
Inalei toda a sua alma que fluia facilmente até as minhas entranhas.
Dexei que a chuva caísse até onde pudesse semear;
deixei que ela simplesmente caísse, naturalmente...
É tão inofensivo que domina sem pretensão:
 escorrendo o gelo que arrepia da água que fica.
Vem calmo e depois me tira do sossego.
Joga-me contra minhas verdades e me põe onde nunca estive.
Mas não me perco facilmente,
porque, lá vem você de mansinho, 
a ser mais uma vez minha luz em meio à escuridão."

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