segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dueto

[...] ai me disseram que beijar em baixo da lua seria muito romântico. Que andar de mãos dadas pela praia, jogando água um no outro, rolando na areia, era muito mais memorável. Me disseram que pular de para-quedas juntos seria uma aventura inesquecível. Disseram, ainda, que beijar na chuva era a melhor sensação. Que as trocas de olhares são intensas quando se há amor. Que assistir filme, abraçado, com aquela chuva lá fora era felicidade demais. Me disseram que o abraço, depois daquela saudade infinita, era eterno.
E de tudo isso, o que eu guardei para mim, não foram os beijos, a areia, a praia, a lua, chuva, filmes e olhares. O que eu guardei mesmo foi o romance, o inesquecível, a respiração acelerada, sensações, intensidade, felicidade, amor; para finalizar toda a minha insanidade: eternidade.
Discordei, então, de que o que fica cravado no peito são as mãos e os abraços protetores. O que fica é a essência; as atitudes são só os meios de se chegar a pulsação descontrolada.
E foi ai, que eu descobri que a NOSSA insanidade, é um pecado que eu não abro mão. Porque viver com água na boca de você é o combustível para a minha essência.

Eliandra C. M.

Nenhum comentário:

Postar um comentário